Para Refletir
Chegamos ao mês de Agosto, uma ótima oportunidade de
reflexão. Estamos exatamente na metade de planos que fizemos ao findar o ano
anterior e a passos de fazermos mais planos pro ano que inicia...por isso que
classifico Agosto mês da Reflexão.
A Mulher e a formação Cultural.
Durante muito tempo as mulheres ocupavam apenas o controle
das casas e das famílias no que tange a atividade. Algumas, que poderíamos
enumerar nesse documento dada sua escassez, tiveram uma vida além das
atividades dos lares, mas a regra é que a mulher era do lar. Vale dizer que
essa condição feminina de viver exclusivamente para o lar e a família, e com
isso se satisfazer, não é de modo algum denegridora, mesmo porque em certo
aspecto há mais dignidade para uma Mulher em sua casa, cuidando do seu esposo,
filhos e dos negócios do lar que em muitos escritórios, chãos de fabricas ou
comercio por aí. Mas fato de as Mulheres
estarem em casa não era sinônimo de honra e prazer, numa sociedade machista e
truculenta. O singelo labor feminino era era desdenhado e visto como condição
analógica de escravo, o que gerava nas mulheres um desejo por executar outras
atividades que mostrassem para os homens em que pé de igualdade elas estavam em
relação a eles.
Com isso, começando das mais favorecidas para as menos
favorecidas, elas começaram a sair de suas casas, foram trabalhar fora. No
inicio essa atitude era vista com maus olhos ate pelas mulheres mais velhas as
quais por já terem perdido o tempo de provocar uma mudança social, se
conformaram e queriam deixar aos cuidados das moças os afazeres de uma casa. A
censura era ainda maior por parte dos homens que estavam no poder de tudo e que
fizeram muitos esforços ( sempre lembrando que alguns poucos homens trabalharam
pela emancipação feminina), para impedir esse avanço feminino. Mas elas
chagaram lá. As mulheres entram de vez no mercado do trabalho. Contudo, com os
anos, perceberam que havia uma larga defasagem salarial e de reconhecimento,
pois os homens ainda ganhavam mais e ocupavam os principais postos de trabalho.
Restando para elas cargos onde eram subordinadas ou nos quais faziam esforços
físicos maiores que suas estruturas permitiam. Foi quando surgiu interesse
feminino por uma formação Cultural e acadêmica, pois assim elas conseguiriam
equilibrar as posições e dirimir (tornar nulo) a desigualdade social .
As mulheres começaram a frequentar as universidades, cursos
técnicos e cursos esparsos. Ao se prepararem melhor e por mais tempo, pois é
sabido de todos que a mulher é mais aplicada aos estudos e estuda por maior
tempo; elas conseguiram lograr posições mais promissoras no mercado de trabalho
e com isso equipararam em muitos lugares seus salários com os dos homens, em
alguns ambientes elas ganham até mais que eles.
É claro que ainda há muito o que fazer no que cerne à
formação da Mulher, pois em muitas regiões do brasil, para não falar de fora do
nosso País, existem mulheres que ainda
não conseguem ter formação e por isso não atingem o mercado de trabalho e
continuam servindo de forma escrava a seus maridos sem reconhecimento nem
honra. O problema é que, no afã de
conquistar terrenos, as mulheres perderam seus propósitos
Deus criou a Mulher para que ela fosse em tudo e em todo
tempo parceira, auxiliadora e companheira do homem (Gen 2:18). Que juntos
pudessem edificar uma família que, unida, fosse capaz de cuidar do mundo (Gen
1:16,27). Com esse avanço feminino se instalou no mundo uma instabilidade
relacional e uma intriga. Muitas famílias se desfizeram ou porque os homens não entenderam essa nova
posição da Mulher ou porque a Mulher se
utilizou dessa nova posição para levar vantagem e se sobrepujar em
relação ao homem.
A proposta do Evangelho é o equilíbrio. A mulher deve se
formar mais e melhor, o homem idem, mas, acima de tudo, eles devem se
respeitar, amar e subordinarem-se mutuamente ao senhorio de Cristo, assim
fazendo nas diferenças, serão um como Deus idealizou.
Texto retirado da agenda da Mulher 2015.
Transcrito por Ione G.S Ramos
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