Como Conhecemos o Mestre!!!

Como nós conhecemos JESUS?

Essa pergunta ficou martelando em minha mente, como conhecemos e o reconhecemos como Mestre e Senhor.?

Quando Jesus nasceu e foi ser apresentado por seus pais ao templo para cumprir a ordenança de Deus através da Lei de Moises (Lc 2:21-24).

21 E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.

22  E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor

23  (Segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo o macho primogênito será consagrado ao Senhor);

24  E para darem a oferta segundo o disposto na lei do SENHOR: Um par de rolas ou dois pombinhos.

Existia um homem simples, a palavra diz que ele era justo e piedoso e estava no templo aguardando a consolação de Israel (Lc 2:25).

25  Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.

26  E fora-lhe revelado, pelo Espírito Santo, que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor.

 Sabemos historicamente que esta ocasião Israel estava em caos, dominada por estrangeiros e a maioria do povo pobre e cativo, sabemos também que o período que relata o nascimento de Jesus, Já tinha acontecido várias tentativas de libertação por mãos humanas, há exemplos a “revolta dos Macabeus”, mas isso é assunto para outra ocasião, não quero me deter na confusão social, política, religiosa e psicológica que  Israel atravessava (Macabeus-Flávio-Josefo). Quero falar da promessa que existia e de como conhecemos e reconhecemos esta promessa (Is 9:6).  

6  Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.

Aquele homem chamado Simeão conheceu Jesus, pela presença do Espírito Santo, à profetiza Ana igualmente reconheceu que aquela criança era o messias. (Lc 2:35-38).

E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado

35  (E uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.

36  E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade;

37  E era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.

Profetizado pelos profetas, antes e durante os quatrocentos anos de silencio (Período Macabeu registrado por Flávio Josefo e outros contemporâneos, outra coisa importante era que, eles estavam no Templo). Hoje há uma flutuabilidade do povo na casa de Deus, o raciocínio é o seguinte: Se fui hoje, no próximo não preciso ir, mas isso é um raciocínio que não condiz com a Palavra.

O Salmista dizia que era melhor está à porta da congregação do que na tenda da iniquidade, em outra passagem  diz: Alegrei-me quando me disseram vamos a casa do Senhor!.(Sl 84:10b/ 122:1)

 Se esses dois servos fossem olhar sua condição física, eles com certeza estariam em casa. Desculpa quem precisa ou gosta, ouvindo Cristo em Casa. (programa de rádio evangélico que assiste os necessitados que não podem mais ir aos cultos em suas congregações). Mas não!.  Eles estavam no templo, ele esperando a consolação de Israel e ela com 84 anos e viúva, eram idosos. O fato de eles serem já avançados da idade, não os deixou fora do Templo e da oportunidade de conhecer e reconhecer o messias tão profeticamente  esperado, mas que poucos perceberam sua presença, pois buscavam um Messias segundo seus próprios padrões. 

Quando Jesus apareceu pregando o reino, ele encontrou Filipe, e a bíblia diz que Filipe encontrou  Natanael e disse: “Achei aquele de quem Moises escreveu na Lei, e aquém referiram-se os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José”.

Vamos procurar entender esta afirmativa.

Genesis 17:19/ Mateus 1:2 – Uma aliança perpetua.

Números 24:17/Genesis 28:14.

Quem acha que o povo não estudava a lei, enganam-se, os meninos eram introduzidos ao estudo bem cedo, e as mulheres aprendiam em casa, a roda da mesa. Então quando Natanael deu esta resposta, ele estava se referindo as profecias.

Mas qual a diferença dos dois fatos? O encontro dos servos idosos que estavam no templo, pois aguardavam a consolação de Israel.

E o do jovem Natanael que estava fora do templo, debaixo de uma figueira e com indagativas que nos levam a pensar que estava cansado de tudo.

Por que ele menospreza Nazaré. Porque Nazaré era uma cidadezinha, e havia uma concentração de vários povos, a única coisa que era grande era a cegueira de seus nativos e habitantes. ( Mc 6:3-6/ Jo 6:41). Podemos nos firmar nestes textos  para atestar que Natanael usou de indiferença quando Filipe anunciou o que Moisés na lei.

Imagino que Filipe também pensou que Jesus seria aquele feridor que foi profetizado por Moises em Num 24:17.

Quando conheceram Jesus, eles ouviram a pregação de João. “Arrependei-vos que é chegado o reino dos céus...” notamos a diferença da recepção da noticia que o Messias estava entre nós, dos que, estavam seguindo João e o que não estava. Natanael menosprezou a noticia por ser o Messias, ou seja, o Libertador da cidade de Nazaré. Mas Jesus realmente não era o rei que eles estavam esperando, Jesus era o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. (Apoc.19:15-16).

A diferença do reconhecimento de Simeão e Ana e Natanael, é brutal, pois os idosos que esperavam a consolação de Israel, reconheceram o Messias pelo Espírito e Natanael com olhos naturais, ele viu apenas O filho de Maria e José  de Nazaré. Precisou Jesus manifestar dons para que o reconhecesse. E em que estamos diferentes hoje?(Jo 1:48-50). A principio eles seguiam-no por que Jesus sempre disse que eles veriam coisas maiores, acredito que muitos estavam ao seu lado por causa das manifestações dos dons e não por causa do Fruto do Espírito.

 Mas uma vez deixo a pergunta, Em que somos diferentes nos dias de hoje?

Reconhecemos e conhecemos o Senhor Jesus pelo Fruto do Espírito ou pela movimentação dos dons?

(Jo 1:48;50/Jo 2/ Col 3/1 Cor 12/13/14

Boa Leitura.

Pra. Ione GS Ramos