quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Sofrimento para alguns, alegria para outros...



Primeira parte

Sofrimento para alguns, alegria para outros...


Gostaria de falar um pouco da Historia de alguns irmãos que já estão em Cristo.


Quantos deram sua vida e sangue por amor ao evangelho de cristo, Os apóstolos morreram primeiro, mas o que foi feito de seus cooperadores, sabemos que com muita dor, sofrimento e primazia a mensagem de Salvação chegou até nós. Sabemos que por volta do ano 70 dc as coisas começaram a ficar difíceis pra os apóstolos. Como a Palavra de Jesus é poderosa, uma palavra citada por ele estava a preste de se cumprir.


"Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derrubarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens."  (Marcos 14 : 58)”
Nesta citação ele estava falando do seu corpo que iria ser morto e logo após ressuscitaria.
Mas historicamente esta palavra se cumpriu em 70dc, quando o templo foi derrubado pelo Imperador Tito, Jerusalém invadida e muitos do povo espalhados. Acredito que foi assim que muitos judeus foram levados pra Roma, como servos do imperador.




 Na historia do mundo, raramente houve um edifício ou uma nação que não fosse edificado sobre as ruínas de outro. O arado passara sobre a cidade e  templo de Jerusalém; seu povo orgulhoso fora humilhado ao pó e espalhado aos quatro cantos da terra. Setenta mil pessoas foram levadas a Roma por Tito. Foram divididos, mulheres e crianças de até dezesseis anos foram vendidas como escravos por preços miseráveis. Muitos foram para o Egito também como escravos, mas a maioria foi destinado ao trabalho forçado em Roma, em prol da construção do Coliseu.

                                      
                                          



Uma obra esplendorosa que presenciou o choro e o sofrimento do povo de Deus.  As atrações do coliseu não passava um dia sem que tivesse centenas de carcaças dilaceradas de homens e feras fossem arrastadas da arena para a casa dos mortos.

                                 



Agostinho cita no livro de confissões que um amigo chamado Alípio estudava a lei em Roma, encontraram alguns amigos de escola, e caminhavam após o jantar e que insistiram para leva-lo ao anfiteatro; era um dos feriados mais sinistros, quando Roma achava prazer em fazer espetáculos com matança humana. “Como Alípio tivesse um extremo horror  a essa espécie de crueldade, resistiu com todas as suas forças; mas recorrendo àquela espécie de violência que as vezes é permitida entre amigos. Eles o arrastaram consigo, enquanto ele repetia : “Vocês podem arrastar meu corpo consigo, e pôr-me entre vocês no anfiteatro, mas não podem dispor minha da minha mente e de meus olhos, que seguramente, não tomarão qualquer parte no espetáculo. Eu estarei ausente, ainda que presente no corpo, e deste modo não me renderei a violência e a paixão da qual vocês estão possuídos “... 
       
                                       


Melhor fora se ele ficasse em silencio. Enquanto todo anfiteatro era transportado pelos bárbaros prazeres, Alípio guardou o coração para não participar daquilo,mantendo os olhos fechados. E aprouvera Deus que ele tivesse bloqueado os ouvidos, pois a euforia do povo e o excitamento das pessoas durante essas luta. Este jovem saiu daquele lugar não mais o que fora arrastado à força, agora se tornara como aqueles homens que enchiam o anfiteatro.
Fico imaginando como Deus nos enxerga hoje, mediante  tanto sofrimento de Mulheres, crianças que inocentes morreram, sem poder se defender das atrocidades que faziam com quem eram cristão ou Judeus. Analisemos por essa ótica e descobriremos se estamos sendo ou não aceitos pela ótica de Deus. Fato estes que aconteceram depois da morte dos apóstolos, logo, no período da graça. Por que hoje não damos valor a esses exemplos, a esses sacrifícios? Hoje vemos uma igreja que ostenta, peca sem temor algum...


“...Não eram os cativos desamparados da Tracia ou da Gália, nem os pobres escravos, cujas vidas eram propriedades de seus senhores, mas pessoas dentre as mais nobres famílias do Estado, e algumas delas, membros da própria casa imperial. Em vez do corpo robusto e musculoso do ousado gladiador, é a terna virgem que, à flor da mocidade, enfrenta agora a fúria do leão. Triunfos de outra espécie surpreenderão as arquibancadas abarrotadas, e os mais selvagens animais, da floresta, e do deserto, curva-se-ão aos pés dos mártires de Cristo”.
“...  Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.(Fil 1:21).”


Boa leitura e reflexão.

(texto retirado do livro “Os Mártires do Coliseu”)